2017

Em dezembro de 2017, Emília Ferreira foi nomeada diretora, em regime de substituição, situação que se manteve até março de 2022, quando foi publicada a sua nomeação oficial, depois de vencer o procedimento concursal internacional.

Sob a direção de Emília Ferreira, o MNAC tem mantido a política de exposições retrospetivas e monográficas, sobre artistas portugueses oitocentistas e modernistas, potenciando as parcerias com museus nacionais e internacionais.

A coleção continua a ser atualizada, sobretudo através de doações e legados de artistas e de colecionadores.

Simultaneamente a uma programação de exposições de artistas contemporâneos, com projetos especificamente criados para o MNAC, prossegue uma programação pedagógica de cursos, palestras, oficinas e seminários.

O MNAC tem igualmente ampliado a sua política editorial, através de parcerias com editoras e com a Academia, nomeadamente com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Com a FBAUL foi, além disso, implementada uma programação de Congressos Internacionais sobre artistas contemporâneos portugueses representados na coleção do MNAC.

As parcerias têm sido um dos aspetos focais desta direção. Desde 2018, Ano Europeu do Património Cultural, o MNAC vem desenvolvendo a rede colaborativa pro bono [Portugal entre Patrimónios]. Rede de turismo cultural sustentável, conta com mais de 70 parceiros em todo o país, aliando a alta cultura e a cultura popular, e potenciando, no território nacional, a partilha de recursos artísticos e intelectuais, através da realização de palestras, debates, exposições, seminários e cursos. O seu corpus de publicações próprias pode ser consultado no site do projeto [Portugal entre Patrimónios]: http://www.portugalentrepatrimonios.gov.pt.

O Acordo Tripartido, assinado em 2019, entre o MNAC, a FBAUL e a Fundação Millennium bcp é um dos exemplos da vontade de trabalhar em rede. Do mesmo modo, o protocolo com o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, o MNAC e a Fundação Millennium bcp, tem permitido o estudo de artistas representados nas coleções do museu e do Millennium bcp, através de uma bolsa de investigação concedida a um/a investigador/a do IHA/FCSH/NOVA, através de concurso, pela Fundação Millennium bcp, culminando com exposição monográfica no MNAC e a publicação de um estudo monográfico em parceria editorial entre o museu e a Tinta da China.


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